No dia 26 de novembro às 15h, o Centro de Teatro do Oprimido realiza a primeira das duas apresentações de cenas de Teatro-Fórum na FIOCRUZ. Neste dia será apresentada a peça “Ser feliz e bailar…”, do grupo do professor Manoel que é composto por 10 adolescentes entre 12 e 18 anos, todos estudantes da Escola Municipal Anita Garibaldi, na Ilha do Governador. A cena conta a história real de uma moça que quer ser bailarina do Teatro Municipal. Os pais e vizinhos riem dela, porque além de querer ser bailarina ela quer fazer faculdade. Mas o pai quer que a filha seja doméstica como a mãe. E a mãe, com medo do marido, incentiva que a filha deixe de estudar para começar a fazer faxina e colocar algum dinheiro extra em casa.
No dia 03 de dezembro às 15h, será a vez dos participantes da oficina de Teatro do Oprimido, que desde setembro é ministrada por Claudete Félix, curinga do Centro de Teatro do Oprimido, com a assistência de Leandro Loppes. “Eles são alunos do curso de agentes comunitários oferecido pela FIOCRUZ, para moradores das comunidades ao redor que desejam trabalhar em projetos de saúde. Todos recebem aulas de historia, política, saúde e agora das técnicas do Teatro do Oprimido”, afirma Claudete Félix.
Sobre o convite para levar o Teatro do Oprimido aos agentes em formação, Helen Sarapeck, coordenadora do Centro de Teatro do Oprimido diz que “foi feito por profissionais que trabalham na formação de agentes comunitários. Os agentes tem de realizar um curso com duração de 18 meses, que envolve disciplinas ligadas a saúde, história, política e outras de formação de cidadania. Em 2008 incluíram teatro convencional e pelo que entendi, foi legal. Em 2009, por indicação de Tony e Wellington, dois amigos que trabalharam conosco em grupos distintos de Teatro do Oprimido e que hoje desenvolvem projetos na FIOCRUZ, convidaram o Centro de Teatro do Oprimido para realizar oficinas. As oficinas de Teatro do Oprimido acontecem todas as quintas-feiras de 14 às 17h. Claudete Félix é a curinga responsável com a assistência de Leandro Loppes. A proposta da oficina é usar o Teatro do Oprimido para que os agentes comunitários em formação tenham maior consciência de seus corpos e de seu trabalho social. Chegar a cenas no final do ano para apresentação interna e quem sabe, externa, também está nos planos.”
A FIOCRUZ fica na Avenida Leopoldo Bulhões, em Bonsucesso. As apresentações são abertas ao público, com ingressos gratuitos.
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