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quarta-feira, 30 de junho de 2010

IV Congresso Centro-Oeste de Ciências do Esporte




Não se esqueça: 30 de agosto de 2010 é a data limite para envio de trabalhos. Serão aceitos artigos, relatos de experiência e pôster.

... Olha o futebol aí gente!!!!

Em Robben Island, jogar futebol era um ato de resistência...
No lugar onde Nelson Mandela foi preso durante a época do Apartheid, praticar o "balompié" se converteu no ato de resistência dos presos políticos. Desde o começo da Copa do Mundo a visita de jogadores e torcedores estrangeiros à ilha se multiplicaram ao ponto que muitos têm de reservar um lugar no ferry boat com vários dias de antecedência. Até o técnico da Holanda anulou uma sessão inteira de treinamento para ir com todo o time à ilha.


Pretoria. Durante o Mundial, os jogadores e turistas vão a Robben Island como numa visita de culto. No lugar onde Nelson Mandela ficou preso praticar futebol se converteu num ato de resistência dos presos políticos.

Nos anos sessenta, o complexo carcerário dessa ilha, a qual se chega em meia hora de ferry boat a partir da Cidade do Cabo, foi concebido para quebrar a resistência dos prisioneiros, tanto física, como psicologicamente. Contudo, sua paixão pelo futebol os ajudava a resistir.

Primeiro começaram a jogar de maneira discreta nas próprias celas, com bolas de trapos de pano ou de papel. Depois, graças à pressão da Cruz Vermelha Internacional, os presos adquiriram o direito a jogar no lado de fora, em campos improvisados. Inclusive, em 1967, os presos criaram sua própria federação, a “Makana Football Association”, cujo nome foi dado em homenagem a um profeta xhosa enviado à ilha em 1819 por se opor à colonização britânica, que se afogou tentando fugir de seu exílio compulsivo.

Na íntegra clique aqui

terça-feira, 29 de junho de 2010

... o que é ser pai... ou o que é ser filho !!!

Uma imagem já postada em outros momentos, mas que de tempos em tempos necessita voltar para uma avaliação da relação entre pais e filhos.


sábado, 26 de junho de 2010

... diferente, realista, cruel!

... assumi o compromisso de refletir com um grupo de acadêmicos de Educação Física sobre o tema: O papel do cotidiano escolar na formação do professor de Educação Física. Nas minhas buscas de elementos para compor minhas provocações encontrei esse clip de um cara que nunca ouvi falar Jay Vaquer. Assista e paga pra ver!!!


quinta-feira, 24 de junho de 2010

... o novo Estatuto da Igualdade Racial sem as cotas ...

Senado aprova o Estatuto da Igualdade Racial, sem as cotas

Demétrio Magnoli retrata o tempo da invenção, desinvenção e reinvenção do mito da raça no livro Uma gota de sangue. E é essa “reinvenção” que entra em discussão com a chegada do Estatuto da Igualdade Racial, aprovado recentemente no Senado e aguardando a sanção do presidente Lula.

Segundo o ministro da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Eloi Ferreira de Araujo, o estatuto deve ser sancionado em 20 dias. E assim que for publicado no Diário Oficial da União, entra em vigor em 90 dias.
CAPA GOTA DE SANGUE_WEBUma das maiores polêmicas e pautas de grandes discussões na sociedade, acompanhada de perto por Demétrio, são as cotas. Para os movimentos negros elas são uma bandeira, para o autor do livro Uma gota de Sangue, um retrocesso. Mas o texto do estatuto deixou as cotas de fora, levando o tema para uma pauta separada. Uma possível lei específica a ser discutida e aprovada no Congresso Nacional deve surgir em breve.
No livro, Demétrio faz um retrato histórico e sociológico da questão da “raça”, mostra os fatos que o levam a ser contra um sistema de cotas e por que não devemos dividir os povos em raças. Para ele somos apenas uma: a raça humana.





... Isso sim, deveria ser globalizado ...!!!

Uma velha dívida que a Justiça começa a saldar

Alguns já foram condenados, outros estão sendo julgados em oito processos, atualmente em curso, e nas próximas semanas haverá cinco novos processos em marcha. O jornal Pagina 12 traz um informe completo da marcha da Justiça argentina com respeito às violações dos direitos humanos durante a ditadura militar. Em várias cidades do país, acusados de tortura e assassinato estão enfrentando julgamentos.

Abre-se uma nova etapa de sustentações orais nos julgamentos dos delitos de lesa humanidade. Com a acumulação de causas e a perspectiva do início demorado das sustentações orais em Mendoza, nas próximas semanas começarão quatro novos processos. Ocorrerão em Santa Fé, San Rafael, Córdoba e Rosário. Para setembro está previsto o começo das sustentações orais relativas ao plano sistemático de apropriação de menores na Cidade de Buenos Aires. Em algumas das causas foram avaliados os crimes cometidos em centros clandestinos, e na de Mendoza vai se alegar o que os querelantes definem como “a estrutura de impunidade que impediu até agora o avanço dos processos”. À lista se soma as oito sustentações orais que seguem acontecendo atualmente no país e as cinco condenações de 2010.

Santa Fé, o começo
Nesta quarta-feira (22), começa o julgamento de Mario Facino, chefe da 4ª delegacia de Santa Fé até fins de 1976 e que depois ascendeu a chefe do Comando Radioelétrico até 14 de agosto de 1979. Será a terceira sustentação oral em processos dos crimes da ditadura e o primeiro que inclui a figura do jurídica “homicídio”, para a qual se prevê a pena de prisão perpétua. Facino irá a julgamento pelo sequestro e homicídio de Alicia López de Rodríguez, uma professora, militante das Ligas Agrarias, mãe de três filhos e esposa de um juíz, também militante, que a essa altura estava preso na prisão de Rawson. Ela foi sequestrada por um grupo de umas vinte pessoas, em 21 de outubro de 1976, quando estava na casa de sua sogra.

... Nenhuma diferença ...

... entre o governo da cidade de Goiânia e os governos dos países europeus!!!

Exagero meu??? Então, acompanhe os fatos!

Nova etapa da crise na Espanha: disciplinar trabalhadores, debilitar sindicatos

A Espanha tem um governo socialista, fustigado por uma direita política muito agressiva, que o fez buscar apoio para a governança em mecanismos de diálogo social e em uma firme defesa de estruturas institucionais de regulação do trabalho. Estas estruturas resistiam às exigências de barateamento das demissões e de suas efetivação sem justa causa. No entanto, a pressão dos mercados financeiros foi gerando uma mudança radical na agenda do governo espanhol que, aos poucos, escorou-se sobre perspectivas neoliberais, como o fundamentalismo monetarista europeu. A análise é de Antonio Baylos.

Artigo publicado originalmente no Sul 21

A nova etapa da crise que começou em março de 2010, com a chamada “crise grega”, gerou uma ofensiva de reformas nos estados-nação europeus. A partir de princípios comuns, adotou-se a redução dos gastos públicos e do número de funcionários públicos, além de reformas no sistema de pensões. Mais ainda, nesses principios está a possibilidade de revisão nos modelos legais de regulação do trabalho, para degradar as garantias de emprego. Seria revisado o custo e a motivação das demissões, ao mesmo tempo em que se rompe a força vinculante dos convênios coletivos setoriais a partir de uma não aplicação dos mesmos nas empresas.

As reformas gregas inauguraram esta via, seguida também por Portugal, Itália e Alemanha, com algumas correções no que diz respeito a uma certa invenção sobre o incremento de receita, pela ampliação de diferentes impostos. As reformas anunciam-se pesadas no Reino Unido e na Holanda, em função da mudança de orientação política nestes países. Na Holanda, a coalizão levou o governo para a ultra-direita, mas possivelmente o exemplo mais emblemático seja o da Espanha. Isto porque o país tem um governo socialista, fustigado por uma direita política muito agressiva, que o fez buscar apoio para a governança em mecanismos de diálogo social e em uma firme defesa de estruturas institucionais de regulação do trabalho. Estas estruturas resistiam às exigências de barateamento das demissões e de suas efetivação sem justa causa. No entanto, a pressão dos mercados financeiros foi gerando uma mudança radical na agenda do governo espanhol que, aos poucos, mas decididamente, escorou-se sobre perspectivas neoliberais, como o fundamentalismo monetarista europeu.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Aos colegas da RME de Goiânia

Colegas Educadores

A greve dos funcionários e funcionárias da educação em Goiânia tem várias faces: é uma luta jurídica (pois o Piso é lei), é uma luta política e acima de tudo é uma luta pedagógica, isto é, uma batalha em prol da educação, da dimensão ético-filosófica do ser humano. A justificativa pedagógica para nosso movimento pode ser facilmente encontrada, por exemplo, nas páginas de Pedagogia da Autonomia, do mestre Paulo Freire (educador tão em voga na Secretaria Municipal de Educação);

“Está errada a educação que não reconhece a justa raiva, na raiva que protesta contra as injustiças, contra a deslealdade, contra o desamor, contra a exploração e a violência um papel altamente formador”.

“Como posso continuar falando em meu respeito ao educando se o testemunho que a ele dou é o de quem não se prepara ou se organiza para a sua prática, o de quem não luta por seus direitos e não protesta contra as injustiças”.

“A minha resposta à ofensa à educação é a luta política consciente, crítica e organizada contra os ofensores. Aceito até abandoná-la, cansado, à procura de melhores dias. O que não é possível é, ficando nela, aviltá-la com desdém de mim mesmo e dos educandos”.

“Não é na resignação, mas na rebeldia em face das injustiças que nos afirmamos. Uma das questões centrais com que temos de lidar é a promoção de posturas rebeldes em posturas revolucionárias que nos engajam no processo radical de transformação do mundo”.

“Continuo bem aberto à advertência de Marx, a da necessária radicalidade que me faz sempre desperto a tudo o que diz respeito à defesa dos interesses humanos”.

“O que temi, nos diferentes momentos de minha vida, foi da margem, por gestos ou palavrões, a ser considerado um oportunista, um ‘realista’, ‘um homem de pé no chão’, ou um desses ‘equilibristas’ que se acham sempre em ‘cima do muro’ à espera de saber qual a onda que se fará poder”.

“Quando falo em educação como intervenção me refiro tanto à que espira a mudanças radicais na sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do direito ao trabalho, à terra, à educação, à saúde, quanto a que, pelo contrário, reacionariamente pretende imobilizar a História e manter a ordem injusta”.

“Que dizer da professora que, de esquerda ontem defendia a formação da classe trabalhadora e que, pragmática hoje, se satisfaz, curvada ao fatalismo neoliberal, com o puro treinamento do operário, insistindo, porém, que é progressista”.
 
“Não junto minha voz à dos que, falando em paz, pedem aos oprimidos, aos esfarrapados do mundo, a sua resignação. Minha voz tem outra semântica, tem outra musica. Falo da resistência, da indignação, da justa ira dos traídos e enganados. Do seu direito e do seu dever de rebelar-se contra as transgressões éticas de que são vítimas cada vez mais sofridas.”    

“Sou professor a favor da luta constante contra qualquer forma de discriminação, contra a dominação econômica dos indivíduos ou das classes sociais. Sou professor contra a ordem capitalista vigente que inventou esta aberração: a miséria na fartura.”

                                                                                      Comando de Greve

domingo, 20 de junho de 2010

... a prefeitura de Goiânia está aberta ao diálogo ...

Professores e Administrativos educacionais foram recebidos com truculência no "Mentirão" (mutirão) da Prefeitura realizado neste sábado, dia 19/06/10, AS IMAGENS COMPROVAM, professores protestavam pacificamente e ao contrário do que dizem as "autoridades" Guardas e Seguranças tomaram a câmera de vários companheiros, (perceba no inicio da filmagem, quando troca a cena para o 1º DP), cercaram os professores e começaram a agredir homens e mulheres (Haviam cerca de 50 Guardas Municipais, fora os seguranças a "paisana"), as pessoas detidas foram rapidamente tiradas do "Mentirão" para evitar tumulto e foram espancadas nas imediações, neste momento não houve filmagem por conta da repressão, estavam tomando câmeras, só não contavam que havia muita gente filmando.







Para acompanhar a realidade dessa luta acesse: www.educacaogoiania.blogspot.com

Chá do fígado, baço e memória



¿por quá? grupo experimental de dança 
com o espetáculo 
Chá do fígado, baço e memória
dia 24 de junho, quinta-feira
20:30 - Teatro Goiânia Ouro
Rua 03, esquina com Rua 09, nº 1016, Galeria Ouro, Centro - Goiânia - Goiás
3524-2541 - Bilheteria
R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)

O espetáculo é resultado de projeto contemplado com mini-edital interno do grupo que objetiva oportunizar dançarinos-pesquisadores a conceber e executar obra de dança. Assim, também temos estreia na direção com Luciana Medeiros Celestino e Hilton Júnior.

Repetiremos a dose nos dias 9 e 10 de julho, no mesmo local e horário, não tem desculpa para não ir heim?!?!


Te esperamos lá,
abraços porquarianos.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

... Saramago veio, foi-se e ficou!!!

Morre aos 87 anos José Saramago, escritor Português de grande relevância para a literatura mundial.
Foi Prêmio Nobel de Literatura em 1998.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

... mais uma obra de Mészáros ...



Em Atualidade histórica da ofensiva socialista – uma alternativa radical ao sistema parlamentar o marxista húngaro István Mészáros propõe um enfrentamento aos “graves problemas de nossa ‘política democrática’” como forma de responder à indagação: o que continua irremediavelmente errado no que se refere às genuínas expectativas socialistas? Fugindo de explicações simplistas que apontam “traições” no momento da chegada ao poder, Mészáros aponta para a necessidade de uma crítica profunda da concepção que vê na disputa dentro do sistema parlamentar um cenário de construção de transformações sociais.
 
Segundo ele, o discurso político tradicional proclama o sistema parlamentar como “o centro de referência necessário de toda mudança legítima”, tratando como tabu qualquer crítica que sugira algo além de pequenas mudanças em seu funcionamento. O autor de Para além do capital propõe que a alternativa necessária a esse sistema estaria ligada à “questão da verdadeira participação”, definida por ele nos termos de “autogestão plenamente autônoma da sociedade pelos produtores livremente associados em todos os domínios, muito além das restritas mediações do Estado político moderno”.
  
Mészáros defende a necessidade da criação de uma alternativa estrategicamente sustentável ao sistema parlamentar que liberte o movimento socialista da “camisa de força do parlamento burguês”. Num momento de grande contraste entre as promessas do passado e as condições realmente existentes, o que está em jogo é o “fenecimento do Estado”, uma vez que, apesar de dominar o parlamento, o capital é uma força “extraparlamentar por excelência”.
  
Assim, o filósofo pauta a construção de alternativas pela busca da “reconstituição radical historicamente viável da unidade indissolúvel das esferas reprodutiva material e política”. Para se transformar a forma como são tomadas as decisões em nossa sociedade, é necessário “mudar radicalmente o desafio ao próprio capital como o controlador geral da reprodução sociometabólica”, o que para ele é inconcebível “pela simples derrubada política do Estado capitalista, muito menos pela vitória sobre as forças de exploração no âmbito de determinada estrutura de legislação parlamentar”.
  
Esse lançamento tem por base a obra Historical actuality of the socialist offensive: alternative to parliamentarism (Londres, Bookmarks, 2010), composta pelo capítulo 18 do livro Para além do capital (São Paulo, Boitempo, 2002), acrescido de uma introdução especialmente preparada pelo autor para a nova edição.  

Trecho da obra
O surgimento da classe operária na cena histórica foi apenas um acréscimo inconveniente ao sistema parlamentar, constituído bem antes de as primeiras forças organizadas do movimento operário tentarem manifestar em público os interesses vitais de sua classe. Do ponto de vista do capital, a resposta imediata a esse inconveniente mas crescente “incômodo” foi a rejeição e a exclusão dos grupos políticos operários. Mais tarde, entretanto, uma ideia muito mais adaptável foi instituída pelas personificações políticas mais ágeis do capital: domesticar de algum modo as forças do trabalho. Ela assumiu de início a forma do patrocínio parlamentar paternalista de algumas demandas da classe trabalhadora por partidos políticos burgueses relativamente progressistas e, mais tarde, a da aceitação da legitimidade dos partidos da classe trabalhadora no próprio Parlamento, embora, é claro, de uma maneira estritamente circunscrita, obrigando-os a se conformar às “regras democráticas do jogo parlamentar”.
  
Inevitavelmente, isso significou para os partidos operários apenas o “consentimento livre” da sua efetiva acomodação, mesmo que pudessem manter por um longo período a ilusão de que com o passar do tempo eles seriam capazes de corrigir radicalmente a situação pela ação parlamentar a seu próprio favor. Assim a força extraparlamentar original e potencialmente alternativa do trabalho transformou-se, na organização parlamentar, permanentemente desfavorecida. Embora esse curso de desenvolvimento pudesse ser explicado pelas fraquezas óbvias do trabalho organizado em seu início, argumentar e justificar desse modo o que havia realmente acontecido, nas atuais circunstâncias, é apenas mais um argumento a favor do beco sem saída da social-democracia parlamentar. Pois a alternativa radical de fortalecimento da classe trabalhadora para se organizar e se afirmar fora do Parlamento – por oposição à estratégia derrotista seguida ao longo de muitas décadas até a perda completa de direitos da classe trabalhadora em nome do “ganhar força” – não pode ser abandonada tão facilmente, como se uma alternativa de fato radical fosse a priori uma impossibilidade.

Sobre o autor
István Mészáros é um dos principais intelectuais marxistas contemporâneos. Nasceu no ano de 1930, em Budapeste, Hungria, onde graduou-se em filosofia e tornou-se discípulo de Georg Lukács no Instituto de Estética. Deixou o Leste Europeu após o levante de outubro de 1956 e exilou-se na Itália. Ministrou aulas em diversas universidades, na Europa e na América Latina. Recebeu o título de Professor Emérito de Filosofia pela Universidade de Sussex em 1991. Foi congratulado em 2009 com o Prêmio Libertador al Pensamiento Crítico, concedido pelo Ministério da Cultura da Venezuela, por sua obra O desafio e o fardo do tempo histórico (2007), cuja primeira edição mundial foi lançada em português. Entre seus livros, destacam-se também A crise estrutural do capital (2009) e Para além do capital – rumo a uma teoria da transição (2002), todos publicados pela Boitempo.

... Boletim Educação Física ...

Para os estudiosos do Futebol e, em especial, das Copas Mundiais, o Efraim publicou uma edição especial sobre o tema.


... Segunda postagem : Michael Moore

Um documentário sobre o coração

Este parece ser o tema do novo documentário de Moore: o coração. Neste caso, o coração desolado pela perda daqueles Estados Unidos de Moore ainda criança. Como disse um desempregado da General Motors, “antes com um emprego na GM era possível sustentar uma família, incluindo quatro semanas de férias e uma visita a Nova York no verão, no meio”. E além disso “mamãe não precisava trabalhar”. O artigo é de Martín Granovsky, do Página 12.
Há algumas cenas graciosas, irônicas, grotescas e tristes, mas as melhores imagens de Capitalismo: uma história de amor são as que Michael Moore mostra pisando a realidade. “Pisando” é literal. Em um trecho do documentário se vê ele com seu pai. Não estão em uma casa. Caminham por um descampado, os dois com seus gorros de beisebol. Michael alto e gordo. O senhor Moore, baixo e magro, com certo lamento no olhar quando observa que no descampado havia a fábrica de velas onde trabalhava. A fábrica vendia autopeças para a General Motors, coração econômico dos Estados Unidos nos anos 50 e 60.

Fonte: www.cartamaior.com.br

...Europa com cara de América Latina em pouco tempo!!!

O G20 vota pela Grande Depressão

O que está ocorrendo agora na Europa significa o assalto final aos resíduos de Estado de bem estar do século XX (a rede de seguridade social dos EUA foi desmantelada já há muito). A mensagem do G20 parece ser esta: vamos acabar com o gasto público nacional destinado a sustentar o emprego da classe baixa. Há 20% de postos de trabalho decentes para a população em idade de trabalhar no ocidente. E para o resto? Pobreza ao estilo sul-americano. É verdadeiramente extraordinário que os eleitores do planeta sigam tolerando esse estado de coisas corrompido. O artigo é de Michael Auerback e Rob Parenteau.
O comunicado emitido no fim de semana passado (04-05/06) pelo G20 mostra às claras que os falcões do déficit ganharam ascendência nos círculos que determinam a política global. A Segunda Grande Depressão bate à porta.

“Os países confrontados com desafios fiscais sérios necessitam acelerar o ritmo de consolidação”, observa o Comunicado. “Saudamos os recentes anúncios de alguns países tendentes a reduzir seus déficits em 2010 e a endurecerem seus marcos e instituições fiscais”.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean Claude Trichet disse que o endurecimento fiscal nas “velhas economias industrializadas” ajudaria à “expansão” econômica global a aumentar a confiança dos investidores. A chanceler alemã Angela Merkel disse que a Alemanha estava decidida a proceder uma rodada “decisiva” de cortes orçamentários que configuraria a política de seu governo nos anos vindouros.

Embora a economia global tenha se recuperado um pouco desde o colapso que se seguiu à quebra do Lehman Brothers, dificilmente admite a caracterização de “expansão” com que Trichet a descreveu, dadas as cifras de desemprego de dois dígitos registradas ao largo de boa parte do planeta. E a recuperação global ver-se-á gravemente prejudicada se se abandonar as políticas fiscais de apoio ativo – o tipo de estímulo público necessário para sustentar níveis maiores de crescimento e emprego -, como sugerem as discussões do G20. O novo remédio para colapsar a demanda se chama “consolidação fiscal”, um eufemismo destinado a mascarar cortes ulteriores do gasto em serviços públicos vitais.
 

quarta-feira, 9 de junho de 2010

IV Congresso Centro-Oeste de Ciências do Esporte - CBCE-DF

IV Congresso Centro-Oeste de Ciências do Esporte e
I Congresso Distrital de Ciências do Esporte

Megaeventos Esportivos: Impactos para a Educação Física, Esporte e Lazer
22 a 25 de setembro de 2010 | UniCEUB | Brasília, DF

Informações e inscrições: http://www.4concoce.com.br

Inscrição de trabalho:
30 de agosto de 2010 é a data limite para envio de trabalhos. Serão aceitos artigos, relatos de experiência e pôster.

Realização: SECRETARIA DISTRITAL DO CBCE
Para manter-se informado sobre as novidades do CONCOCE inscreva-se na lista de discussão do CBCE Centro-Oeste. Todos os informes oficiais e atualizações do site serão enviados para a lista. (as informações sobre hospedagem, alimentação, transporte serão atualizadas no site do evento e pela lista simultaneamente)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Goiânia: PROFESSORES EM GREVE PELO PISO NACIONAL 1,312 REAIS

REGISTRO DA MOBILIZAÇÃO DE HOJE (08 JUNHO) NA SEDE DA SME DE GOIÂNIA...



... UMA MOSTRA DE TRUCULÊNCIA, DESRESPEITO E ARBITRARIEDADE...



... DE UM GOVERNO PETISTA, MAS AINDA PEEMEDEBISTA, QUE NÃO TEM IDENTIDADE PRÓPRIA E QUE SE RECUSA A CUMPRIR UMA LEI...



... MINHA SUGESTÃO É A RADICALIZAÇÃO DA GREVE: SE OS PROFESSORES ESTÃO EM GREVE, É PORQUE SUAS CONDIÇÕES CONCRETAS, MATERIAIS E OBJETIVAS SÃO DESUMANAS, DESRESPEITOSAS E MAQUIAVELICAMENTE USURPADAS PELO GOVERNO DA CIDADE DE GOIÂNIA.

O PAPEL DA ESCOLA E A EDUCAÇÃO FÍSICA: Celi Zulke Taffarel - UFBA

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS
SECRETARIA ESTADUAL DE ESPORTE E EDUCAÇÃO
FORUM DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DA REDE PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS: SUPERANDO DESAFIOS.

O PAPEL DA ESCOLA E A EDUCAÇÃO FÍSICA:
Por: Celi Zulke Taffarel – UFBA.
09 de junho de 2010.

RESUMO
O presente resumo apresenta o conteúdo básico e as referências bibliográficas, da conferência de abertura do FÓRUM DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE DA REDE PÚBLICA DO ESTADO DE ALAGOAS. Parte de dados da realidade – Diagnóstico - da educação escolar no Brasil, considerando dados oficiais do Governo Federal e do Governo Estadual de Alagoas e, dentro dela, dados sobre a Educação Física e Esporte, em especial no que diz respeito as políticas de Governo – Plano Decenal de Esporte e Ministério de Assuntos Estratégicos, Plano Brasil 2022. Problematiza a educação física, identificando o que a desqualifica enquanto conteúdo de ensino na escola, bem como, as necessidades e possibilidades da escola e dentro dela, a necessidade e a possibilidade da educação física, a partir da concepção de formação humana, determinada pelas condições concretas da existência – o modo de produção da vida capitalista e sua superação – e, da cultura corporal como objeto da educação física no currículo escolar. Instrumentaliza, apresentando argumentos sobre a disputa de projetos, que pode ser reconhecida na direção epistemológica, pedagógica e política da educação e da educação física no Brasil, a partir do trabalho pedagógico, da formação de professores, da produção do conhecimento e, da política pública (de Estado e de Governos) que consolidam determinados projetos históricos, hegemonicamente, o projeto histórico capitalista e, contra-hegemonicamente, o projeto para além do capital. Apresenta argumentos sobre a necessidade da classe trabalhadora, pela escola integral, do seu papel na aprendizagem e desenvolvimento humano e, dentro dela da educação física escolar, juntamente com as ciências e tecnologia, humanidades e artes, baseada na teoria do conhecimento dialética, materialista histórica, na teoria histórico cultural, na pedagogia histórico-critica e, na metodologia do ensino da educação física critica superadora. Expõe exemplos de trabalhos pedagógicos, de projetos da área da educação física que estão contribuindo para questionar as referências curriculares e, para alterar a cultura pedagógica da escola, bem como, alterar - por antíteseluta dos contrários -, os rumos da produção do conhecimento e da política pública, segundo interesses da classe trabalhadora. Conclui com uma síntese do que representa hoje o mais avançado na educação escolarizada e na educação física (papel da escola e da educação física), considerando proposições teóricas superadoras. Dentro disto destacam-se os pares dialéticos objetivos-avaliação, o trato com o conhecimento da cultura corporal – o sistema de complexos - no projeto político pedagógico da escola, os espaços e tempos pedagógicos, as relações estudante, professor, comunidade, visando aprendizagens e o desenvolvimento da formação omnilateral, ou seja, a formação humana integral.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAM,Y. et al. Desporto e desenvolvimento humano. Portugal. Seara Nova, 1977.
CALDART, R. Educação em Movimento. Petrópolis: Vozes, 1997.
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COLAVOLPE, C. R; SANTOS JÚNIOR. C. TAFFAREL, C. Trabalho pedagógico e formação de professores/ Militantes Culturais. Salvador/BA: EDUFBA, 2009.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de Educação Física. SP. Cortez Autores Associados. 1992.
DAVYDOV, V.V. Tipos de generalización en la enseñanza. Cuba: Pueblo y Educación, 1982.
ELKONIN, D. Psicologia do Jogo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.
ENGELS, Friederich. A origem da família, da propriedade privada e do Estado. In: MARX, Karl & ENGELS, Friederich. Obras escolhidas. São Paulo: Alfa-Omega, [s. d.] v. 3.
ENGUITA, Mariano. A face oculta da escola. Educação e trabalho no capitalismo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
ESCOBAR, Micheli Ortega. (Coord.) Contribuição ao debate do currículo em educação física: uma proposta para a escola pública. Recife: Secretaria de Educação e Cultura do Estado de Pernambuco, 1989.
ESCOBAR, M. O. e TAFFAREL, C. Z. O trato com o conhecimento científico e a organização do processo de trabalho pedagógico no ensino de Educação Física. In: CONGRESSO SOBRE A UFPE, 1, Anais. V. Recife: Reproart, 1992.
FREITAS, Luiz Carlos. Projeto Histórico: ciência pedagógica e "didática". Educação e Sociedade. nº 27, p. 122-140, 1987.
____________________. Formação do professor para o amanhã: transformação ou modernização? In: Seminário "A Formação do professor Catarinense para o amanhã". Florianópolis, 1991.
____________________. Organização do trabalho pedagógico. Revista de Estudos. Rio Grande do Sul, v. 14, nº 1, p. 10-18, 1991.
____________________. Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da Didática. Campinas. SP. Papirus, 1995
GHIRALDELLI JR, P. Notas para uma teoria dos conteúdos da Educação Física. RJ. In: Reunião SBPC, 43, Rio de Janeiro: SBPC, 1991.
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GERMINAL. Boletins. MHTLE. ISSN 1982-9787.
GOELLNER, Silvana V. O método francês e a Educação Física no Brasil: da caserna à escola. Porto Alegre: Escola Superior de Educação Física, UFRGS, 1992. (Dissertação de mestrado).
GOELLNER. Silvana. A categoria atividade e suas implicações no desenvolvimento humano. In: Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Volume 13 – Número 2, janeiro/ 1992. pp 288-292.
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VYGOSTKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: M. Fontes, 1988.



... Poteiro, um grande artista naturalizado Goiano!

Antônio Poteiro é considerado um dos mestres da pintura primitiva do Brasil. Nascido em Portugal e radicado no Brasil, o escultor, pintor e ceramista vivia em Goiânia.

Santa Cristina de Pousa (Portugal) / 1925
Goiânia - Goiás  (Brasil)  / 2010


... Salvem a Europa...

A geopolítica da desaparição do Euro
Com a crise financeira européia, está se dando um passo a mais no avassalamento da Europa. Com o Tratado de Lisboa, a Europa entregou sua defesa à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN): acabou-se o velho sonho de uma defesa européia independente. E agora, com uma política financeira controlada pelo FMI, a UE renunciou a um pilar essencial de sua independência. Sem a defesa e a moeda, não lhe resta nada para afirmar sua independência dentro do bloco ocidental e frente ao resto do mundo.
Na massa de informações que circula sobre a crise do euro, não é fácil detectar os fenômenos de fundo que se estão produzindo. Por isso, é importante adotar alguma distância, situar essa crise no curso dos acontecimentos dos últimos 20 anos, depois da queda da União Soviética, e projetar uma perspectiva geopolítica de médio a longo prazo. A crise grega confirmou, como se fosse necessário, que a Europa como união política não existe mais.
Nas últimas semanas, a União Européia (UE) revelou ao resto do mundo sua extrema debilidade. O euro não resistiu às ofensivas de todo tipo que sofreu nos últimos meses, apesar de ser a moeda de uma das regiões mais ricas e industrializadas do mundo.
A primeira grande crise financeira mundial da era da globalização evidenciou que a moeda européia não podia aguentar as turbulências do mercado e os ataques especulativos, exatamente porque não tinha um respaldo político sólido e coerente. Os ideólogos ultraliberais que inventaram a moeda européia decidiram aplicar com rigor o princípio do laisser-faire, proibindo aos governos de intervirem nas políticas do Banco Central Europeu (BCE).

... Salve o Planeta, por George Carlin...

George Carlin foi um comediante, ator e autor norte-americano muito famoso por fazer um humor de crítica social, religiosa, e até ambiental. Ele era um cara muito inteligente, porém pela sua irreverência acabou preso em inúmeras vezes.



http://www.conscienciacomciencia.com.br

segunda-feira, 7 de junho de 2010

... Em Goiânia, quinta tem dança!!!

CONVITE:
Com o intuito de promover o fortalecimento da dança goiana e seus grupos o Fórum de Dança de Goiânia apresenta "Quinta tem Dança" com espetáculos, processos e pesquisas de trabalhos de 04 grupos de dança contemporânea da capital: Grupo Solo, ¿por quá? grupo experimental de dança, Nômades Grupo de Dança e Contato Grupo de Dança. A Quinta tem Dança mostrará também um Processo coreográfico resultado da Pós-graduação em Dança da PUC/GO
O evento busca a integração entre os grupos, possibilitando a interação entre seus integrantes e o fortalecimento da especial relação com o público.
Venham conhecer um pouco do que a dança goiana tem!!! 
Quinta tem Dança!! Temporada de junho no Teatro Goiânia Ouro, toda quinta feira um grupo diferente às 20:30.
Teatro Goiânia Ouro
Rua 03, esquina com Rua 09, nº 1016, Galeria Ouro, Centro - Goiânia - Goiás
TEL: 3524 2341 - Bilheteria
Não percam!!

Serviço de Utilidade Acadêmica...


FEEVALE - Editora
A Editora Feevale tem como finalidade a elaboração, produção, publicação e divulgação de obras de caráter legal, científico e institucional da Feevale. Além das publicações de cunho oficial, a editora também é responsável pela edição de livros de autoria individual ou coletiva do corpo docente da instituição. O objetivo é otimizar e agilizar o processo ensino-aprendizagem na Feevale e colaborar com entidades de ensino de outras localidades e público geral interessado.   







A prática futebolística nos espaços populares e os “vazios” estatais.

Enrico Spaggiari - 07.06.2010
É possível observar uma pluralidade espaços capitaneados pelo poder público na cidade de São Paulo, pautados por preocupações e objetivos dos mais diversos. Entre os muitos casos, é possível destacar os trabalhos realizados nos Clubes Desportivos Municipais (CDMs) da cidade de São Paulo, unidades descentralizadas do Município de São Paulo, de administração indireta, geridas por duas ou mais entidades civis sem fins lucrativos, regularmente constituídas, com o objetivo primordial de desenvolver atividade desportiva em imóvel público, especialmente cedido a título precário para esse fim. A administração é exercida por uma sociedade civil, regularmente constituída e registrada, integrada por membros das entidades administradoras, que compõem a Diretoria Gestora, o Conselho Fiscal e o Conselho Gestor, cujos membros são eleitos pelos sócios dessas entidades participantes e da população do entorno das instalações físicas dos CDMs. A manutenção dos Clubes Desportivos Municipais é de responsabilidade dessa diretoria eleita.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Cordel da TV Digital...



Cordel de protesto de Luciana Rabelo, jornalista de Recife, Pernambuco, Brasil.
Fonte: Midia Independente
http;//www.midiaindependente.org

"Veja foi indispensável para construir o neoliberalismo"

Carla Luciana Silva - Por Lia Segre - Observatório do Direito à Comunicação
07.05.2010
A professora do curso de História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) Carla Luciana Silva passou meses dedicando-se a leitura paciente de pilhas de edições antigas da revista Veja. A análise tornou-se uma tese de doutorado, defendida na Universidade Federal Fluminense, e agora, em livro. “Veja: o indispensável partido neoliberal (1989-2002)” (Edunioeste, 2009, 258 páginas) é o registro do papel assumido pela principal revista do Grupo Abril na construção do neoliberalismo no país.

A hipótese defendida pela professora Carla é que a revista atuou como agente partidário que colaborou com a construção da hegemonia neoliberal no Brasil. Carla deixa claro que a revista não fez o trabalho sozinha, mas em consonância com outros veículos privados. Porém, teve certo protagonismo, até pelo número médio de leitores que tinha na época – 4 milhões, afirma Carla em seu livro.

“A revista teve papel privilegiado na construção de consenso em torno das práticas neoliberais ao longo de toda a década. Essas práticas abrangem o campo político, mas não se restringem a ele. Dizem respeito às técnicas de gerenciamento do capital, e à construção de uma visão de mundo necessária a essas práticas, atingindo o lado mais explícito, produtivo, mas também o lado ideológico do processo”, afirma trecho do livro.

O livro pode ser adquirido diretamente com a autora, através do email carlalssilva@uol.com.br

Acompanhe a matéria na íntegra aqui

IV Congresso Nacional de Educação Física, Saúde e Cultura Corporal